Agora, vamos entender quem governa este país: Bashar al-Assad (wikipedia).
Ele é o presidente desde 2000. Ora, estamos em 2012. Até quando esta pessoa pretende assumir tal cargo?
Hillary Clinton se pronunciou na segunda-feira sobre este tema:
"O povo sírio deveria ter a mesma oportunidade de trilhar seu futuro como tiveram os povos da Tunísia, Egito, Líbia e Iêmen", indicou a ex-primeira-dama americana no debate realizado no Conselho de Segurança sobre a Primavera Árabe e que acabou centrado na crise síria. (notícias.terra).
A repressão aos manifestantes está sendo realizada agressivamente e na segunda-feira foram encontrados 47 corpos de mulheres e crianças decorrentes do massacre na cidade de Homs. O Estado acusa terroristas, enquanto que o Conselho Nacional Sírio diz que a responsabilidade é dos aliados do presidente Bashar Assad. (Para mais informações clique aqui - Diário do Grande ABC).
Burhan Ghalioun é o líder do CNS e, na terça, teve um encontro com Kofi Annan na Turquia na busca de uma solução política e diplomática. Caso isto não seja possível, os rebeldes poderão receber armamentos de governos de outros países. (clique aqui - O Globo).
Apesar de tudo, não é fácil para outros países intervirem e até mesmo a ONU enfrenta desafios. Rússia e China são obstáculos a serem ultrapassados nesse planejamento de socorro à Síria, como podemos observar no seguinte trecho retirado do site da terra:
"No início de fevereiro de 2012, quando completavam-se 30 anos do massacre de Hama, as forças de Assad iniciaram uma investida contra Homs, reduto da oposição. Pouco depois, a ONU preparou um plano que negociava a saída pacífica de Assad, mas Rússia e China vetaram a resolução, frustrando qualquer chance de intervenção, que já era complicada. Uma ONG ligada à oposição estima que pelo menos 8,5 mil pessoas já tenham morrido, número superior aos 7,5 mil calculados pela ONU." (Para ler a matéria completa clique aqui - Notícias Terra).
Um dos métodos de repressão por parte do governo que está sendo bastante usado é a tortura, que por si só já é composta pelos mais trágicos modos.
"Todos os dias nos tiravam da cela durante uma ou duas horas para nos machucar. Éramos forçados a nos ajoelhar, com os olhos vendados e as mãos amarradas, na sala de interrogatórios e nos batiam por todos os lados. Assim foi durante seis dias", relata Raed, jovem de 27 anos que esteve preso por uma semana. (clique aqui).
Mesmo com tantos acontecimentos trágicos, o presidente da Síria, Bashar al-Assad não está dando o braço a torcer e nesta terça-feira rejeitou as propostas de Kofi Annan, enviado da ONU e da Liga Árabe à Síria. Propostas estas que diziam respeito ao fim da repressão violenta e da garantia de ajuda humanitária de forma segura aos locais onde segundo a ONU mais ocorreram mortes no último ano.
Nesta quarta, Annan deve comentar a decisão de Assad. (aqui).
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