quarta-feira, 10 de abril de 2013

Se pudesse escolher uma trilha sonora para sua vida, qual seria?

Música de rebeldia, de romance, de diversão, de tristeza. São tantos os estilos, tantos arranjos e gostos por cada melodia, que até mesmo nos perdemos no emaranhado das diversas notas musicas provenientes das almas artísticas.

A paixão pela música ocorre por várias maneiras. Há poucos dias, o Brasil pôde ver isso. Milhares e milhares de pessoas pararam seja lá o que estavam fazendo para garantirem suas respectivas idas à Cidade do Rock, em setembro, para o Rock in Rio. Resultado de tamanha euforia: ingressos esgotados para todos os dias!




Música indicada para acompanhar o post:



A música consegue preencher momentos, fazer parte de memórias, ela anima festas, ou não é bem vinda dependendo do público. O fato é que suas melodias e letras alcançam cada um de uma forma, mesmo que seja de modo positivo ou negativo. Uns gostam apenas do estilo X, outro só curtem o Y, mas também há os ecléticos, que estão abertos a ouvir qualquer tipo de música, pelo simples motivo de amarem músicas de diversos tipos, em infinitas ocasiões.

Há os que preferem ouvir música enquanto estudam, como é o meu caso. Há anos que faço isso. Não sei ao certo como começou, mas lembro muito bem do antigo discman do meu pai. Tinha meus CDs, e lá estava eu ouvindo Britney Spears estudando matemática na terceira série.



Lembranças de um tempo que passou, pelas músicas... Como seria uma linha do tempo musical? Assim como na vida, haveria a vontade de apagar certas partes, que agora parecem não fazer mais sentido. Mas, se não fosse aquele cantor, aquela banda, aquela letra, ei, você não teria curtido aqueles bons momentos em viagens de carro, ou ido aos shows desses artistas, ou até mesmo ter feito seus shows particulares no seu quarto.

Cada música conta uma história. Há uma introdução, um enredo, um refrão que se repete e que se repete, aquela parte que te faz sonhar acordado, aquela parte que te lembra do filme da onde ela foi tirada, aquela parte que te lembra alguém e quando termina, fazendo você querer ouvir de novo. É como ter uma paixão instantânea, pois você se vicia na música e, de repente, sem mais nem menos, você não a desgruda da cabeça! Grudou feito chiclete! Não é nem preciso gostar da música para isso acontecer, disso bem sabemos, mas é que nem a vida. Às vezes, achamos mesmo que não gostamos de algo ou de alguém e, do nada, seus pensamentos são ocupados durante todo o dia. Da mesma forma que uma paixonite, ela vai embora sem nem se despedir, e você se depara sozinho - até um novo lançamento.



Além disso tudo, ela nos mostra como estamos nos sentindo. O que queremos ouvir não é só determinado pelo gosto pessoal, mas também pelos nossos sentimentos num dado momento. Por exemplo, por estar namorando (e amando muito!), posso dizer que as músicas românticas provocam sensações que, antes do relacionamento, eram até então desconhecidas.

Mais do que tudo isso, nossa preferência musical é um espelho de quem nós somos. É um reflexo do nosso estado de espírito e um indicador de quem fomos um dia e quem queremos ser daqui pra frente. Minha trilha sonora muda constantemente, mas têm umas músicas especiais que levo para sempre comigo. 

Afinal, mesmo não tendo o poder de controlar tudo o que nos acontece, temos todo o direito da escolha da perfeita trilha sonora, cuja missão é fazer parte dessa bagunça toda, mais conhecida como vida. Através dos seus altos e baixos, muitas vezes não sabemos qual caminho seguir, qual escolha tomar, mas então temos aquela cena especial da "montagem" do nosso filme, em que refletimos sobre as aflições numa tarde chuvosa, para então termos um insight, sermos uma pessoa nova em folha, e com uma ótima trilha para seguir para as próximas fases, desafios e momentos, enquanto andamos na rua num dia perfeito, em que tudo está no seu devido lugar, inclusive nosso próprio lugar no mundo.

Até a próxima!


Um comentário:

  1. Adorei o texto Lou!! Tenho também minhas músicas preferidas, e não consigo fazer nada sem ouvir música, mesmo que bem baixinho. É definitivamente uma coisa com a qual não consigo viver sem!

    ResponderExcluir