A
Jornada Mundial da Juventude (JMJ) Rio 2013 já começou, mas nem por isso os peregrinos
deixaram de aproveitar a cidade carioca nas vésperas desse grande evento. No
final de semana vários deles já coloriam o Rio com suas bandeiras e mochilas da
Jornada, entoando músicas católicas e espalhando alegria para qualquer um que
passasse por perto.
Em
Igrejas do Centro da cidade, como a Igreja Santa Cruz dos Militares, a qual possui
o privilégio de estar agregada à Basílica Vaticana, desde 1923, pelo papa Pio
XI, ocorrem visitas guiadas sobre sua história e estilo. Um grupo de peregrinos
australianos aproveitou a manhã deste domingo, 21, para visitá-la. Dentre eles,
estava a jovem Cecilia Tran-Nguyen, de 16 anos, que chamou a atenção para o
fato de estar em contato com uma cultura tão diferente. Os próprios voluntários
estavam bastante animados para receberem o Papa Francisco, que passou de carro
aberto, na segunda-feira, 22, pelas ruas do
Centro. (Avenidas República do Chile e Rio Branco, Rua Araújo Porto Alegre,
avenidas Graça Aranha e Nilo Peçanha)
Já
para a voluntária do Quênia, Lucy Kimari, esta certamente foi uma viagem
especial. No domingo, 21, a jovem completou seus 23 anos. Antes de ir para seu
local de trabalho, na estação de metrô Estácio, ela visitou o Convento de Santa
Teresa. Para a aniversariante, a JMJ será tanto uma forma de ficar mais perto
de Deus, quanto de fazer novos amigos. “Espero voltar para casa com mais
alegria e amor no coração. Os brasileiros são bastante amigáveis e receptivos,
e a cidade é toda colorida! Gostei muito também da comida daqui, mas ela
engorda!”, contou rindo. Sendo esta sua primeira vez no país, Lucy, que deixará
o Brasil no dia 31 de julho, disse que definitivamente sente vontade de voltar.
Quem
também aproveitou para dar uma passada no Convento, foram as peregrinas
brasileiras, Amanda Coelho e Keli Silveira, que vieram de Brasília e São Paulo,
respectivamente. Chegaram no sábado, 20, à cidade e não estão perdendo tempo
para conhecer os pontos turísticos. Sobre a expectativa para a JMJ, Keli
acredita ter sido este o momento ideal para o evento. “O que é interessante é
que a Igreja está passando por mudanças, quero dizer, o Papa Francisco criou
uma forte identidade com os jovens. E eu não diria que é apenas para renovar a
fé, a Jornada também é para resgatar valores, como o amor, a caridade e a
simplicidade, que são o que realmente importa”, disse a peregrina.
Eles
lotam os vagões de metrô, os ônibus e o Rio parece ter se tornado, de fato, uma
cidade internacional. Uma identidade entre os jovens, que é o catolicismo, faz
com que eles se cumprimentem só por estarem com um mesmo objetivo: vivenciar a
JMJ da melhor forma possível. Com as bênçãos do carismático Papa Francisco, a
Jornada tem tudo para deixar marcas positivas em cada um dos participantes.
Peregrinos australianos e voluntários guias na Igreja Santa Cruz dos Militares, no Centro do Rio. Uma oração feita aqui, equivale a uma oração feita na Basílica de São Pedro, no Vaticano. |
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